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Oração da deusa que renasce em mim

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Laroyê, Eparrey, Aye ye, Odoyá, Arroboboi, Saluba, Optchá Salve Lilith, Salve Hécate, Salve Afrodite,   Salve Kali, Salve Kuan Yn Salve às caboclas das matas virgens. salve às sereias com seus encantos. Salve às forças das mulheres guerreiras que os tombos só fazem levantar mais forte Salve à força do arquétipo da Deusa, rainha, mãe, amante, anciã, jovem, menina, dona de si, bruxa, feiticeira, macumbeira, curandeira.  Salve à força da nosso sangue, do nosso útero, da nossa vagina, dos nossos seios, do nosso coração. SALVE O NOSSO PODER!!!   Salve a cura do nosso feminino, salve o resgate do nosso poder, queimado em fogueira, institucionalizado pelo patriarcado, impelido de se cristalizar, deteriorado pelo masculino que ainda não foi curado. Um salve a toda mulher que teve seu coração partido... Eu saúdo minha moça, ela vem dançando, pombogirando, ela até me deixa cair pra que quando eu levante, arraste tempestades com a barra da minha saia, levando todo o

Dissolver -se na luz da consciência

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O tema de morte vem me interessando muito nos últimos tempos, quando tiramos dele todas essas questões que o envolvem em uma aura sombria e o lançamos um olhar mais apurado é possível tirar muito ensinamento desse fenômeno que não se basta na  morte de uma vida, mas das diversas existências como um todo. De uns tempos pra cá me demorei na observância  de algo o que existe em mim mas que não sou Eu. É uma presença que tenta sempre estar à frente, no comando das emoções e das ações, mas que não sou Eu, me pertence , faz parte, mas não me define como o todo complexo que EU SOU, não sou Eu. Essa presença, ainda é imatura, digo ainda, porque não sei se ela deixará de ser ou se sua existência é alicerçada apenas nessa imaturidade. Mesmo já tendo passado por tantas experiências, essa presença ainda não maturou , ela é um pobre Narciso que ainda se perde no seu reflexo auto  flagelado, pictorizado e evanescente , que tenta mergulhar nas profundidades do que é mas que

Mergulhar em águas profundas

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https://www.youtube.com/watch?v=xmekTSYRum8 Há dias como os de hoje - e o de semana passada também- em   que precisamos deixar chover por dentro, mas chover em uma tal intensidade, que tudo que for do âmbito interno fique alagado a ponto que possamos mergulhar no nosso lago e buscar dentro de nós mesmos as razões , os sentidos... Eu mergulhei, tive medo de me afundar e não conseguir mais retornar, eu abri os olhos e pude ver todos os meus monstros , todos os meus anjos, eu chorei dentro de mim mesma algumas tantas vezes, eu tentei submergir pra respirar do lado de fora, pra espiar quem lá estava, mas não havia ninguém, era apenas eu e o lago. E por mais que eu saltasse pra fora das águas eu sabia , no fundo, que tinha que mergulhar, pois a resposta ali estava perdida no fundo de mim mesma. O lago era eu, eram os meus sentimentos complexos e mal compreendidos, ainda não suficientemente maturados , o lago era o meu coração, um tanto machucado, o lago eram os meus p

Sobre Fechar Ciclos e a Proposito do Amor.

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 Oxumarê, é um  orixá que está atrelado à ciclicidade da existência de uma forma muito profunda. É o deus arco-íris e  cobra, leva as águas dos rios e cachoeiras pros céus e os retorna em forma de chuva. Quando isso acontece aparece em forma de arco-íris, e como cobra está sempre em rotação abraçando a Terra em um eterno ciclo de vida, nascimento e morte, de transcendência e transformação, própria da rotatividade do planeta.  Aprendi muito com essa energia nos últimos tempos, em tempos que a vida me lançava sobre uma nova etapa que estava se manifestando mas que não permitia fluir. A natureza está o tempo todo nos mostrando como os ciclos são leis universais e inerentes e que quando não fluímos em suas constâncias, sofremos.O dia e a luz do sol sempre dão lugar à noite e a energia da lua, o planeta gira em uma constância , não importa o que aconteça, ele nunca para, e através desse movimento é que é possível os dias, os meses, os anos, da mesma forma as galáxias , as esp